Tragédia de Brumadinho: corpos podem não ser encontrados e Bolsonaro toma atitude

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O rompimento de barragem na cidade de Brumadinho, Região Metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais, nesta sexta-feira (25), deixou centenas de pessoas desaparecidas. Em sua ida ao local, o governador de Minas, Romeu Zema, deu uma declaração forte: “vamos resgatar somente corpos”, afirmou.

Apesar de forte, diante dos contornos da tragédia, é exatamente isso o que tem acontecido nas últimas horas, mas nem todos os corpos poderiam ser achados, garantiu a equipe Anjos do Asfalto, que trabalha no socorro às vítimas.

De acordo com o grupo, há locais em que a lama chega a 10 metros de profundidade. Encontrar corpos em locais assim é uma missão bastante difícil e já houve outras tragédias no Brasil em que nem todos os corpos foram encontrados.

Em 2011, tragédia em Nova Friburgo, Região Serrana do Rio de Janeiro, contabilizou 918 mortes e pelo menos 99 desaparecidos que nunca foram encontrados.

Para que isso não aconteça em Brumadinho, Bolsonaro aceitou a ajuda oferecida por Israel. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o presidente se falaram por telefone, neste sábado (26). Israel enviará um avião com dezenas de profissionais.

A aeronave vai contar com equipe médica, detectores de ecos e sonares, usados em situações de desabamentos e rupturas grandes. Com este equipamento, é possível localizar pessoas a até cinco metros de distância do solo. Engenheiros também virão e vão verificar outras barragens espalhadas por Minas Gerais. Desde que Bolsonaro assumiu, Israel tornou-se grande aliada do país.