Paulo Guedes faz promessas e anima investidores em Davos

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Em seu primeiro compromisso internacional como presidente da república Jair Bolsonaro foi breve em seus discursos no fórum econômico mundial de Davos, na Suiça. Ele reafirmou promessas de campanha como desenvolvimento econômico conciliado com meio ambiente, reforma da previdência e combate a corrupção.

Já o ministro da economia Paulo Guedes, com sua agenda lotada de compromissos, foi enfático ao discutir planos econômicos do governo. Afirmando que a principal delas é a reforma da previdência, relatou ser uma trava no crescimento econômico do Brasil e garante que tem apoio político para aprová-la. Para ele, com a reforma aprovada deve reduzir do déficit próximo de zero ainda este ano.

Mas caso não seja aprovada no congresso, que a saída será desvincular verbas destinadas aos estados que incluem educação e saúde, tirando tais contas da união e deixando como responsabilidade de cada um. Mas para isso o ministro teria de realizar uma reforma constitucional também. 

Paulo Guedes destacou que a carga tributária no Brasil está entre as maiores do mundo, tornando a economia relativamente fechada e que para atrair novos investidores, deveria reduzi-las. Com propostas de redução de 34% para 15% nas empresas, garantindo condições competitivas no mercado internacional, além de desburocratização da economia brasileira. 

No programa de privatizações e concessões, defendeu a abertura do Brasil para o mercado internacional e afirmou que o governo espera arrecadar cerca R$ 70 bilhões ainda este ano. 

Com a agenda lotada, Paulo Guedes não encontrou tempo para participar de uma mesa de debates em que estava a diretora do FMI Cristine Lagarde, o que ocasionou um certo estranhamento em Davos.