Ministério Público pede abertura de inquérito contra Datena e novas revelações vêm à tona

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O caso de assédio denunciado pela ex-repórter do Brasil Urgente contra Datena, acaba de ganhar mais um capítulo. Após toda a repercussão do caso, o Ministério Público resolveu interferir. O órgão determinou a Polícia Civil que fosse feita a abertura de um inquérito para apurar os fatos.

A repórter levou até o MP o caso, no qual relatou que Datena a chamou de “gostosa” e, que considerava um tremendo “desperdício” ela gostar de mulher. Segundo as informações que foram passadas pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, até o final da noite de segunda-feira (21), a denúncia da repórter não havia chegado ao Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital), que ficará responsável por indicar uma delegacia para cuidar do caso.

Logo após esse processo, Datena, Bruna e uma testemunha apontada por ela deverão ser chamados para serem ouvidos sobre o caso. Após isso, um promotor tomará a decisão de tornar o apresentador réu. Caso a denúncia seja arquivada, a homologação terá que passar pelas mãos de um juiz.

Os dois envolvidos no caso dividiram o mesmo local de trabalho durante 4 anos. Bruna, de 35 anos, e Datena, de 61, fizeram parcerias no Brasil Urgente, e no extinto Agora é com Datena. Em determinada situação, ele chegou a comentar que sua mulher o mandou dormir no sofá, porque não gostava das cantadas que ele passava em Bruna durante as atrações.

Ao relatar o porquê decidiu denunciá-lo somente agora, Bruna contou que desenvolveu depressão e síndrome do pânico, algo que foram decisivos para sua atitude. Em entrevista ao site Notícias da TV, a repórter salientou que não gostava das brincadeiras. “Caramba, estou trabalhando com um cara que não me vê como profissional, mas como um pedaço de carne”.