Assim como Flávio Bolsonaro, filho de Lula também é acusado de esquema de ‘propina’

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Assim como filho do atual presidente do Brasil, Flávio Bolsonaro, vem sendo alvo de acusações de participação em um esquema de propina, o filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também enfrentou situação parecida.

Segundo as informações que foram passadas pelo jornal Folha de São Paulo, no ano de 2016, durante a Operação Lava Jato, foi descoberto que o filho do ex-presidente teria recebido um investimento em sua empresa, Gamecorp, de pelo menos R$ 103 milhões de reais, segundo um laudo que foi elaborado na época.

A empresa alvo da suposta propina estava em nome do filho do ex-presidente, Fábio Luís Lula da Silva, mais conhecido como Lulinha, e de seus sócios Kalil Bittar, Fernando Bittar e Leonardo Badra Eid. A investigação apontou a cervejaria Petrópolis e algumas empresas ligadas ao grupo Oi de serem as principais remetentes do dinheiro.

De acordo com a reportagem, tanto a Oi quanto a Telemar internet, que são ligadas à empresas de telefonia, obtiveram cerca de R$ 82 milhões de reais na empresa de Lulinha, que não foram corrigidos.

No ano de 2005, a Oi já havia feito um grande investimento na empresa do filho de Lula. A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público, chegou a investigar o aporte, mas acabaram fazendo o arquivamento do processo em 2012.

O laudo que foi elaborado pela Polícia Federal não trouxe conclusões a respeito dos repasses realizados. A cervejaria Petrópolis, que é dona da Itaipava, concedeu R$ 6 milhões à empresa de Lulinha na época. Em suas defesas, a Oi e a Cervejaria se manifestaram através dos seus advogados. A primeira alegou que a Gamecorp realizava produção de conteúdos, já a Petrópolis, o dinheiro aplicado foi para a criação de conteúdos para uma TV corporativa.

No caso de Flávio Bolsonaro, que está envolvido com suposto esquema de propina, relacionado ao seu ex-assessor Fabrício Queiroz, agora, as justificativas vêm através de imóveis comprados, no qual um comprador apareceu, dizendo que arrematou um imóvel do político e pagou em espécie. Porém, os valores relacionados divergem dos que foram apontados em um relatório.