Polícia matou Marielle? Cinco suspeitos acabam de ser presos e suas origens geram polêmica

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Uma operação do Ministério Público do Rio Janeiro, juntamente com a Polícia Civil, ocorreu na manhã desta terça-feira (22). A intenção era efetuar a prisão preventiva de treze suspeitos, os quais são investigados por terem ligação com um grupo de milicianos que exercem o controle de algumas comunidade localizadas na zona oeste da capital fluminense.

Informações apuradas pelo canal Record dão conta de que a ação tem também como objetivo localizar os assassinos que mataram Anderson Gomes e Marielle Franco, em março do ano passado. Ela, vereadora do Rio de Janeiro pelo PSOL, e ele, seu motorista.

Até a publicação desta notícia, cinco suspeitos foram detidos. Um deles é major da Polícia Militar. A operação recebeu o nome de “Os Intocáveis” e busca identificar os líderes comunitários que exercem influência sobre os moradores da região, por intermédio de ameaças, a fim de manterem o seu poder.

Segundo as investigações, os indivíduos que foram denunciados seriam integrantes da milícia que exerce controle nas comunidade da Muzema, Rio das Pedras e adjacências; região que é famosa por ter se tornado a primeira com grupo paramilitar na capital.

Os suspeitos atuam, segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, em várias áreas, todas ilícitas, tais como grilagens, construções, vendas e locações ilegais de bens imóveis. Além disso, ações criminosas como receptação de carga roubada, extorsão, pagamento de propina para agentes públicos e agiotagem, fazem parte das práticas do grupo criminoso.