Ex-segurança alega ter sido ‘capataz’ nas obras feitas no Sítio de Atibaia e complica Lula

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Depois de ter sido condenado a 12 anos e um mês de prisão por causa do tríplex do Guarujá, o ex-presidente Luiz inácio Lula da Silva pode receber novas condenações no processo envolvendo o sítio Santa Bárbara, em Atibaia.

Nas alegações finais do processo, o ex-segurança de Lula, Rogério Aurélio Pimentel, voltou a falar sobre recebimentos de envelopes com dinheiro da Odebrecht. O ex-funcionário alega ter sido capataz das obras feitas no imóvel que pertencia ao ex-presidente.

À juíza Gabriela Hardt, responsável pelo caso após a saída do juiz federal Sergio Moro para o Ministério da Justiça e Segurança Pública, Pimentel pediu absolvição e disse que apenas cumpriu ordens que partiam da ex-primeira-dama Marisa Letícia.

As alegações finais são a parte final do processo. Após os réus entregarem suas peças de defesa, a juíza que cuida do caso analisará e emitirá sentença. Lula é acusado de ter recebido R$ 1 milhão que corresponderam às reformas no imóvel em Atibaia. O sítio está no nome de Fernando Bittar, filho de Jacob Bittar, ex-prefeito de Campinas e amigo pessoal de Lula.

Enquanto o Ministério Público acredita que o réu [Rogério Aurélio Pimentel] tenha sido partícipe de um grande plano de lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio, sendo o responsável pela obra, na verdade este era apenas, e tão somente, o mensageiro das demandas“, afirma a defesa de Pimental.

Lula nega todas as acusações e diz ser perseguido pela juíza Gabriela Hardt, assim como era perseguido por Sergio Moro.