Depois de assumir cargo no governo de Bolsonaro, Moro confisca 26 bens de Lula

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Em suas novas atribuições como novo ministro da Justiça, Sergio Moro expediu uma ordem para que 26 bens que ‘pertencem’ ao ex-presidente Lula fossem confiscados.

Na época da Lava Jato, o ex-presidente Lula teve todos os bens confiscados. Alguns objetos foram guardados em São Paulo, no Banco do Brasil, localizado na região central da capital.

Todos os pertences que foram apreendidos na época, foram classificado pelo ex-presidente como “tralhas”. Depois de fazer uma minuciosa analise que envolveu 176 itens, a Comissão Especial da Secretaria da Presidência da República chegou a conclusão de que 21 itens deveriam ser reintegrados à União. Em um dos trechos do relatório, Moro explica que uma pessoa pública não pode receber presentes considerados de alto valor.

Além disso, outros 5 objetos acabaram tendo problemas durante a averiguação. Diante disso, eles também foram considerados como parte do confisco. Moro determinou também, que alguns bens continuem com o ex-presidente já que não foram considerados como “caráter personalíssimo”.

Quem não recebeu muito bem a determinação dada pelo novo ministro foi o advogado do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. Ao ler a determinação de Moro, Cristiano Martins Zanin disse que essa ordem expedida só prova o quão perseguido o político vem sendo.

Para Cristiano, essa ordem que foi expedida pelo novo ministro da Justiça do governo Bolsonaro, está mostrando que não existe nenhuma imparcialidade no caso. Por enquanto, não se sabe qual o tempo dado para que essa devolução ocorra, e se o defensor do ex-presidente não irá recorrer da decisão que foi dada por Moro.