Sem piedade, Bolsonaro dá presente de Natal amargo à Globo

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O presidente eleito, Jair Bolsonaro, passou um ano complicado, porém de felicidades. Ele venceu as eleições, mas foi vítima de uma facada. No campo da comunicação, Bolsonaro teve oponentes importantes, em especial a Rede Globo de Televisão. Enquanto Record e SBT mostraram certo apoio ao político, a Globo disse estar neutra.

Algumas figuras da Globo, como a apresentadora Fernanda Lima, criaram verdadeiras turbulências com o eleitorado do político. Apoiador de Jair, o cantor Eduardo Costa também atacou a apresentadora, que ainda não sabe se o seu programa, o ‘Amor & Sexo’, vai ou não voltar ao ar.

Nesta terça-feira, 25 de dezembro, o mundo comemora o Natal, mas ao que tudo indica o presente da Globo e de outros veículos de comunicação terá um 2019 bem amargo. Isso porque o político já indicou que não vai facilitar na divisão da verba para grupos de comunicação.

O capitão reformado do Exército afirma que terá uma comunicação direta com a população, por meio das redes digitais, sem o intermédio da velha mídia.

Bolsonaro terá, no primeiro ano de governo, cerca de R$ 150 milhões para gastar em propaganda, equivalente a 16% do valor que dispunha Dilma Rousseff (PT) quando assumiu.

Ele afirmou ainda que a divisão dessa verba não será mais como ocorria antigamente. Grandes grupos de comunicação podem ficar de fora. No caso da Globo, os prejuízos podem ser fortes no esporte. Empresas públicas, como a Caixa Econômica Federal, patrocinam o futebol da Globo.

Com as negativas de Bolsonaro, esse pode ter sido o último ano da Globo com o apoio de verba federal em seus intervalos comerciais.