Depois de sofrer ameaças e atentado, posse de Jair Bolsonaro terá mudanças

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O presidente eleito, Jair Bolsonaro, tomará posse no dia 1º de janeiro de 2019 e os preparativos para essa cerimônia já começa a tomar forma. Lista com exigências obrigam algumas mudanças para a equipe de transição. A preocupação com a segurança dele é muito grande levando em consideração o atentado sofrido por ele, além de diversas ameaças de morte que já recebeu.

O futuro ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, é quem está coordenando esse trabalho. Até o momento estão mantidos o tradicional desfile em carro aberto pelo presidente e a primeira dama, porém serão instalados bloqueadores de sinais de telefones móveis, além de serem utilizados drones para reforça a segurança deles até a Esplanada dos Ministérios.

A avenida será fechada dois dias antes da posse para que o esquadrão antibombas faça as devidas checagens no local antes da cerimônia. Para poder controlar ainda mais o local e limitar o fluxo de pessoas, o Palácio do Planalto deverá suspender o expediente dos funcionários públicos nos dias 30 e 31 de dezembro.

O que poderia ser visto como positivo por parte dos funcionários, está deixando a todos preocupados, pois são nesses dias o maior movimento para o fechamento das pastas antes do final do ano, o ministério que mais poderá sofrer com isso é o do Planejamento. No geral, quando há mudança de ano fiscal os recursos não utilizados podem ficar presos.

A preocupação pela segurança está sendo reforçada, levando em conta que o presidente eleito recebeu mais de uma ameaça de morte que foram interceptadas e que estão sendo investigadas pela polícia. Até o momento ao menos duas pessoas foram presas no Rio de Janeiro e no Recife suspeitas desse tipo de ameaça.