Diário de atirador de Igreja é revelado e o que está nele choca o Brasil

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Nesta terça-feira,  11 de dezembro, o Brasil se assustou com um atentado realizado em uma igreja de Campinas, no interior de São Paulo. Euler Fernando Grandolpho abriu fogo contra fiéis durante uma missa, matou quatro pessoas e depois se matou. Nesta quarta-feira, 12, detalhes sobre como era a personalidade do atirador foram dados pela imprensa.

Um dos detalhes que mais chocou foi o diário de Euler. Ele mostra que há anos tem uma personalidade confusa e parecia planejar algo. Entre as citações, está o massacre contra uma escola de Realengo, no Rio de Janeiro.

A Polícia Civil apreendeu, na casa de Euler, além do diário, documentos e um computador. Em um dos textos, o atirador da Catedral de Campinas diz que está sendo perseguido. A polícia revela que ele chegou a fazer quatro boletins de ocorrência por calúnia e difamação.

Euler morava com o pai em uma casa em um condomínio nobre. O pai era viúvo e revelou, em depoimento, que o filho não deixava que ninguém entrasse em seu quarto. Um dos maiores medos dos familiares do atirador é que ele acabasse com a própria vida.

Em uma página datada de 31 de janeiro, o atirador fala em “massacre dias atrás” e diz que uma pessoa o provocou sobre o assunto, por isso ele retrucou lembrando da escola de Realengo.

O caso citado aconteceu em 2011, quando Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, invadiu a escola, armado com dois revólveres, e começou a disparar contra os alunos presentes, matando doze deles, com idades entre 13 e 16 anos; e deixando mais de treze feridos.

A Polícia Civil agora quer saber qual foi o trajeto feito pelo atirador de casa, onde almoçou, até a igreja. O que está no diário de Euler Fernando Grandolpho pode ajudar nessa investigação.