Caso Carrefour: fotos, vídeos e declaração de veterinária desmentem segurança

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A polêmica envolvendo a morte brutal de “Manchinha” como era conhecida a cadela que morreu na unidade do Carrefour Osasco, localizado no interior de São Paulo, ainda está longe de acabar.

O caso se tornou público porque várias pessoas que estavam no hipermercado, presenciaram a agonia do animal que estava sangrando depois de ser agredido e supostamente envenenado, no dia 1º de dezembro.

A comoção causada pela maneira pela qual “Manchinha” foi assassinada provocou protestos nas redes sociais de anônimos e famosos, e o assunto também ganhou as manchetes dos jornais em todo o Brasil.

Neste sábado (8), o Carrefour Osasco fechou as portas diante da grande manifestação que aconteceu em frente ao hipermercado. O ato de repúdio foi organizado através das redes sociais e 12 mil pessoas confirmaram presença. As pessoas levaram seus animais de estimação, cartazes e gritaram palavras de ordem, demonstrando toda a revolta sobre o ocorrido.

Caso Carrefour: fotos, vídeos e declaração de veterinária desmentem depoimento do segurança

O homem apontado como o culpado pelas agressões prestou depoimento na Delegacia do Meio Ambiente em Osasco, nesta quinta-feira (6). De acordo com mesmo, ele não teve intenção de machucar o animal, mesmo admitindo ter o espancado com uma barra de ferro.

Contudo, as imagens do animal ferido que circulam nas redes sociais e o relato da veterinária que prestou os primeiros socorros à “Manchinha”, jogam por terra a afirmação de que não pretendia ferir a cadela.

Segundo a médica veterinária, ela chegou ao Departamento Animal do município “desfalecida e agonizando”, sendo diagnosticada com “hemorragia digestiva alta”. O cão foi reanimado, mas infelizmente “apresentou parada respiratória” e veio “a óbito”, quase três horas após ter sido resgatada.

O Departamento Animal deu a seguinte nota informando em quais condições o animal chegou para o atendimento: “O animal deu entrada consciente no departamento em decúbito lateral (deitado de lado), mucosas anêmicas, hipotensão severa (pressão baixa), hipotermia intensa, hematêmese (vômito com sangue) e escoriações múltiplas”.

Mesmo diante de todas as evidências, o homem responderá pelo crime em liberdade.