Caso Gabrielly: após ser espancada, médico teria dito que a dor sentida pela jovem poderia ser “manha”

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O caso da menina Gabrielly Ximenez de apenas 10 anos vem causando grande comoção na população brasileira. A jovem foi morta após ter tido complicações que supostamente foram causadas após ter sido agredida por colegas no momento que saía da escola. Os parentes da vítima lamentaram profundamente a saga que precisaram enfrentar durante uma semana antes da garotinha morrer. 

Gabrielly Ximenez morreu na última quinta-feira (6), após passar por uma cirurgia. No velório, que ocorreu no dia seguinte, sexta-feira, o tio da menina revelou um detalhe que deixou os familiares revoltados. De acordo com Célio Vilela, de 42 anos, um dos médicos que atendeu a menina teria dito que a ela estava fazendo ‘manha’.

No dia 29 de novembro, data em que aconteceu a agressão, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU, teria demorado em torno de uma hora e meia para prestar o atendimento. A vítima teria ficado deitada no chão da rua e não conseguia sentir as pernas.

O pai da vítima disse que as colegas que agrediram Gabrielly disseram que a deixaria em uma cadeira de rodas. De acordo com o tio, a garota foi ao hospital, passou por atendimento e chegou a realizar exames, ficando em observação, mas foi liberada sem prescrição de nenhum medicamento.

Já na segunda-feira (3), a estudante se queixou de fortes dores e foi levada para uma UPA em Coronel Antonino, onde foi prescrito apenas um remédio para aliviar as dores. “O médico chegou a dizer a mãe dela que poderia ser manha’, contou o parente.

Célio disse que a menina foi levada para o CEM – Centro de Especialidades Médicas. No local, foi colocada uma tala na perna da criança, mas segundo o parente, não fazia sentido, pois a queixa das dores era na virilha.

Na última quarta-feira, os familiares levaram a menina novamente ao hospital e diagnosticaram a lesão. No entanto, uma bactéria já estava alojada no local e por isso, os profissionais decidiram submeter Gabrielly a uma cirurgia. Ainda existe a suspeita de embolia pulmonar.

A menina teve várias complicações e acabou falecendo. Ainda conforme o tio, a família quer que todas as responsabilidades sejam apuradas, tanto da escola, dos médicos e também das agressoras.