Corpo do cachorro do caso Carrefour é cremado e pode atrapalhar investigações

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Nos últimos dias, todo o país assistiu chocado às imagens que foram gravadas por câmeras de monitoramento: a agressão de um segurança contratado pela rede de hipermercados Carrefour contra um cachorro indefeso que acabou morrendo.

A Polícia Civil abriu um inquérito para apurar corretamente as circunstâncias que levaram a morte do cachorro no Carrefour de Osasco, em São Paulo. Mas os policiais informaram que o corpo do cão já teria sido cremado pela Zoonose e isso pode prejudicar a investigação sobre o caso. 

Há relatos que apontam que, além de agredir o animal, o funcionário da empresa também envenenou o bichinho. A agressão aconteceu de forma bárbara e brutal na área externa do Carrefour logo depois que o funcionário, que seria segurança do hipermercado, recebeu orientações para que o animal fosse retirado do local porque os clientes estariam reclamando da presença do cão na loja. 

Os funcionários da Zoonose, que foram responsáveis por cremar o animal, informaram que fizeram isso sem saber que se tratava de um caso de maus tratos, pois no momento em que socorreram o animal, foram informados de que se tratava de um caso de atropelamento. 

O laudo iria informar se o cachorro morreu por causa do envenenamento ou por causa das agressões do funcionário que teria golpeado o animal com uma barra de ferro. Porém, sem corpo, não há como elaborar um laudo. Isso poderá prejudicar o andamento das investigações já que não tem mais como determinar as causas da morte do animal.

O caso teve uma grande repercussão em todo país e gerou revolta em todos que viram os noticiários dos últimos dias, sendo essa a notícia mais divulgada do momento.