Petistas pedem grana para ‘Réveillon com Lula’ diretamente de Curitiba

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula do Silva passou os últimos meses preso na sede da Polícia Federal, na cidade de Curitiba, no estado do Paraná. Após a repercussão de que estaria triste, o líder do Partido dos Trabalhadores (PT) pode ter um grande apoio nas festas de final de ano, o Réveillon. 

Isso porque parte da militância petista quer ficar entre o dia 31 de dezembro e o primeiro de janeiro de 2019 pertinho de Lula. Alguns até organizam uma vaquinha online para passar esse réveillon ao lado da cadeia. 

A decisão dos militantes ocorre pouco depois da vitória do deputado federal Jair Bolsonaro, do PSL, como  presidente da República. Para piorar a situação do político, Sérgio Moro assumirá no ano que vem o Ministério da Justiça e promete continuar ditando regras sobre investigações.

A festa de final de ano de Lula  está sendo organizada por Bete Silvério, secretária municipal de mulheres do PT de São Paulo. O objetivo seria minimizar a solidão do político. “Lula não pode ficar sozinho naquela masmorra e numa data tão importante”, disse Bete ao site do Partidos dos Trabalhadores em entrevista à Veja.

A publicação acima, por exemplo,  fala sobre a campanha que pode dar uma alegria a mais para o ex-presidente nesse momento.

A ação chamada de solidária tem o intuito de arrecadar cerca de R$ 5 mil para a festa da virada do ano. Até o momento, mais da metade da quantia solicitada por petistas foi paga por outros manifestantes. O montante chega a  R$ 2.700.

Vale lembrar que não é a primeira vez que o PT recorre à uma vaquinha para quitar contas. Após a derrota de Fernando Haddad, a legenda ficou sem grana.