Fernanda Lima apela para evangélica para defender aborto, mas ‘máscara’ cai’

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A apresentadora Fernanda Lima não cansa de protagonizar polêmicas. Ela, que na semana passada teve que fechar o seu Instagram por conta de ataques nas redes sociais, trouxe temas considerados tabus em seu programa desta terça-feira, 13, o ‘Amor & Sexo’.

Na atração da TV Globo, durante quase todo o tempo, foi debatida a nudez. Muitos atores conhecidos tiraram seus trajes e se exibiram no ar conforme nasceram, sem qualquer tipo de censura.  

No entanto, o que surpreendeu mais ainda os telespectadores foi uma entrevistada, que se disse evangélica, mas pregou no programa a legalização do aborto. Camila Mantovani citou que Deus tem seu corpo e que esse é marginalizado e que muitas mulheres morreriam ao realizar a prática clandestinamente. Esse foi o argumento dado pela jovem, de 24 anos, para ser favorável à prática, que nas religiões cristãs é vista como abominável. 

O problema foi que a ida da jovem causou estranhamento do público e logo descobriu-se quem era a entrevistada do programa de Fernanda Lima. Mantovani é militante do PSOL. Ela também é líder da chamada  “Frente Evangélica pela Legalização do Aborto”. Membro da Igreja Batista do Caminho, do controverso pastor Henrique Vieira, a jovem de 24 anos defendeu uma forma de cristianismo de “oferece argumentos em favor desta luta”.

Mantovani usou no ar argumentos religiosos e também supostamente científicos, dizendo percentuais de mortes por abortos clandestinos, por exemplo. De acordo com o site Gospel Prime, os dados utilizados pela entrevistada não podem ser comprovados.

O que também surpreendeu foi o fato de um tema como esse não ter um contra-ponto, especialmente quando se leva alguém que usa a religião como argumento para ser a favor do que a própria religião é contra.