Caso Rayane: saiba como uma caneta levou a polícia até o assassino

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Infelizmente, Rayane Paulino Alves, de 16 anos se tornou mais uma vítima de um crime hediondo e vai entrar paras as terríveis estatísticas que mostram o número de mulheres que são assassinadas anualmente no Brasil.

Este caso que comoveu todo o Brasil, teve nesta quarta-feira (31), seu desfecho com a prisão do assassino que, segundo o delegado que comanda as investigações, é um homem frio, calculista e sem nenhum arrependimento; saiba mais.

Caso Rayane

A jovem desapareceu no dia 21 de outubro, depois de sair depois de uma rave em um sítio na cidade de Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo. Os pais da jovem desconfiaram que algo de errado havia acontecido quando às 5 horas da manhã, a garota ainda não tinha chegado em casa.

Eles tentaram contato com a filha mas não obtiveram sucesso e, imediatamente, acionaram a Polícia Militar, que passou a realizar buscas por Rayane que duraram 8 dias até que o corpo da adolescente fosse encontrado em avançado estado de decomposição.

Saiba como uma caneta levou a polícia até o assassino de Rayane

Ângelo, que é delegado da Delegacia de Homicídios, e o delegado seccional, Jair Barbosa Ortiz, deram uma entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (31), em Mogi das Cruzes, revelando que Michel Flor da Silva, de 28 anos, foi preso na noite de terça-feira (30), pelo assassinato de Rayane.

Na delegacia, eles deram detalhes das investigações que os levaram até o paradeiro do assassino. Segundo os policiais, a tecnologia aliada ao empenho dos investigadores fizeram com que o caso fosse resolvido rapidamente.

Michel confessou o crime e negou que houve estupro. Segundo ele, a relação sexual foi consentida, mas a polícia não acredita nesta versão. A polícia acredita que Rayane foi desacordada com um golpe conhecido como mata leão e, após perceber que ela ainda estava viva, a asfixiou com um cadarço.

De acordo com Ângelo, uma caneta que estava no local onde o corpo de Rayane foi encontrado ajudou a comprovar que Silva era o assassino da jovem. A caneta era verde e prateada e nela estava o nome de uma construtora.

No momento em que Michel foi preso, o delegado pediu uma caneta emprestada e o assassino o entregou uma do mesmo modelo, afirmando tê-la ganhado de brinde. Este objeto é uma prova contumaz que o segurança esteve no local onde o corpo foi encontrado.