Bolsonaro é detonado por eleitores e volta atrás em nomeação de condenados políticos

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Jair Bolsonaro, presidente eleito pelos brasileiros no último domingo (28/10), decidiu se pronunciar novamente sobre a equipe que irá trabalhar ao seu lado em Brasília. Após anunciar que Onyx Lorenzoni irá ser o chefe da Casa Civil, Paulo Guedes comandará a Economia e o general Augusto Heleno (PRP) a Defesa, o surgimento do nome do deputado Alberto Fraga (DEM) no jogo de interesses do governo começou a preocupar não somente os políticos, mas também os eleitores de Bolsonaro.

Proximidade com condenados preocupa eleitores

No último dia 23, a cinco dias da eleição, Bolsonaro esteve com a Frente Parlamentar da Segurança Pública e disse que Fraga seria o líder da ‘bancada da bala’, como ficou conhecido o grupo formado por deputados defensores do fim do Estatuto do Desarmamento.

“Anuncio aqui que quem vai coordenar a bancada, lá do Planalto, vai ser o Fraga”, disse o então candidato a presidente.

Contudo, Alberto Fraga ficou conhecido por ter sido condenado em setembro de 2018, a quatro anos, dois meses e 20 dias de prisão em regime semiaberto por praticar concussão. O crime, que é a exigência de vantagem ilícita em razão de cargo público é tipificado no Código Penal e depõe contra a conduta ética do deputado.

Fraga comentou com a imprensa depois do encontro, que Bolsonaro queria que ele fosse ministro de Relações Internacionais.

Bolsonaro, porém, alertou via Twitter que há pessoas que estavam se anunciando como ministros sem terem sido formalmente convidados, sem citar nomes.

“Estes, de antemão, já podem se considerar fora de qualquer possível governo”, postou.

Com a proximidade de Bolsonaro com Alberto Fraga, muitos eleitores se revoltaram e disseram que foram decepcionados pelo presidente eleito.

Presidente Bolsonaro afirma que não quer corruptos com ele

Hoje (31/10), o futuro presidente fez uma postagem para acalmar os brasileiros que depositaram confiança nele. 

Bolsonaro garantiu que não terá ministros condenados por corrupção em seu governo e que os nomes dos mesmos serão divulgados em suas redes sociais, sendo qualquer outra especulação apenas informações sem credibilidade.