Brasil: presos se revoltam por ter que comer frango no almoço e depredam presídio

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Arroz, feijão preto, macarrão e filé de frango. Dá até água na boca, não é mesmo? Não para os prisioneiros que cumprem pena no Centro de Recuperação Regional de Tomé-Açu, no Pará.

Aproximadamente 30 detentos iniciaram um tumulto e depredaram parte de um bloco, na quinta-feira (25), após receberam a marmita descrita no início desse texto. Os presos se recusam a comer frango nas refeições.

De acordo com a Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe), o Grupo Tático Operacional da PM foi chamado para controlar a situação. Para controlar os detentos, os policiais utilizaram munição não letal e agentes químicos.

Segundo a Susipe, os detentos que participaram da depredação vão ser indiciados por danos ao patrimônio e terão que cumprir 10 dias de medida disciplinar. A entidade afirma que o cardápio servido aos presos é variado e há uma equipe de nutricionistas que fazem a supervisão.

De acordo com a Susipe, é feito um controle rígido da alimentação dos presos. O cardápio varia e frango é servido três vezes por semana. Carne bovina e peixe são servidos dois dias da semana, cada um.

A quantidade de alimento servida aos presos também segue um padrão. Cada marmita tem entre 550 a 600 gramas. A divulgação da notícia causou muita revolta nas redes sociais. 

Internautas comentaram que pessoas comuns, com pouco dinheiro, não têm uma dieta balanceada. São poucos os brasileiros que em uma mesma semana conseguem comer carne, frango e peixe, alimentos necessários para uma alimentação saudável.