Cinegrafista se arrisca e ‘salva’ vida de repórter após pani em helicóptero

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Na manhã desta segunda-feira (22), a repórter Veruska Donato passou por uma situação que quase acabou em tragédia. O helicóptero em que ela estava teve um problema mecânico, fazendo com que a porta se abrisse.

Isso porque o helicóptero começou a chacolhar, fazendo com que a aeronave se desestabilizasse. Segundo as informações passadas pelo site Notícias da TV, a repórter tinha acabado de fazer sua primeira entrada ao vivo, por volta das 6 da manhã. Foi neste momento que a porta onde estava o piloto acabou abrindo. 

O piloto usava as duas mãos para conseguir pilotar o helicóptero e não conseguia fechar a porta. Veruska acabou entrando em pânico imaginando que o pior fosse acontecer. Foi nesta hora que o cinegrafista arriscou a própria vida para ‘salvar’ a repórter. O funcionário pulou para o banco de trás e conseguiu travar a porta antes que alguma tragédia pior viesse a acontecer.

Mesmo com o ocorrido, o helicóptero continuou sobrevoando e a repórter fez sua última entrada ao vivo no final do telejornal. Claramente, notava-se um certo incomodo em Veruska. Essa não é a primeira vez que ocorre um incidente com os helicópteros da Globo. 

Em janeiro deste ano, no Recife, o Globocop da emissora afiliada acabou sofrendo um acidente. Porém, não teve o mesmo desfecho feliz que o da repórter Veruska Donato. Na época, o acidente acabou provocando a morte de três pessoas. 

O acidente ocorreu no dia 23 de janeiro, quando o helicóptero seguia para o litoral da praia de Boa Viagem. O piloto Daniel Galvão, de 36 anos, e a 1º sargento da Aeronáutica Lia Maria de Souza, de 34 anos morreram logo após o ocorrido, enquanto que o operador de transmissão, Miguel Brendo Pontes Simões, de 21 anos, morreu no dia 1ª de fevereiro após não resistir ao politraumatismo sofrido com a queda.