TSE mantém investigações contra campanha de Jair Bolsonaro após denúncia do PT

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O ministro Jorge Mussi, corregedor do Supremo Tribunal Federal, aceitou o pedido da campanha de Haddad, em uma ação apresentada contra a campanha de Jair Bolsonaro, do PSL.

Porém, o ministro rejeitou todos os pedidos de quebra de sigilo das empresas apoiadoras do candidato do PSL. De acordo com a decisão provisória de Jorge Mussi, a investigação deve ser feita com cautela, pois trata-se de denúncias baseadas em reportagens jornalisticas.  

Segundo o ministro, neste primeiro momento não é possível afirmar que as acusações apresentadas pelo PT sejam verdadeiras. Jorge Mussi destacou que as questões serão tratadas em um momento mais oportuno. Mesmo não comprovando os fatos, Jair Bolsonaro foi intimado a responder os questionamentos apresentados pelo PT em até cinco dias corridos. 

Após o candidato do PSL apresentar sua declaração em relação ao caso, o corregedor vai determinar se será necessária a obtenção de novas provas. A ação não terá data para ser julgada, mas ficará sob responsabilidade do TSE. 

Para que se tenha uma ideia do processo apresentado pelo PT, Jair Bolsonaro está sendo acusado de abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação. Como punição, é indicado que o candidato do PSL tenha seu mandato de deputado cassado e fique por, no mínimo, oito anos inelegível. 

O pedido foi feito após uma matéria do jornal Folha de São Paulo, na última quinta-feira (18), trazer à tona uma denúncia de que Bolsonaro estaria usando empresas que apoiam sua candidatura para comprar pacotes de disparos via  WhatsApp, propagando notícias fakes sobre o PT.

Essa prática pode ser considerada ilegal, se ficar comprovado que foi doações feitas a campanha do político, algo que é proibido desde 2015.