Santos adota estratégia para segurar joias da base

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Tradicional revelador de grandes jogadores, o Santos sofre com o assédio de clubes europeus que estão de olho nas joias da base alvinegra. Para isso, o time praiano adotou uma estratégia: propor contratos longos e com alta multa rescisória.

A ideia do clube, obviamente, é não perder os Meninos da Vila de forma precoce. Recentemente, três jogadores assinaram contratos profissionais: o volante Ivonei Jr, o zagueiro Derick e o lateral direito Cadu.

Os contratos com as joias de base são de três anos, com opção de renovação de mais dois. Vale lembrar que todos os atletas têm passagens pela seleção brasileira de base. Em maio, antes do Mundial Sub-17 na Espanha, eles foram impedidos de viajar porque não aceitaram proposta do Peixe. O medo era que gigantes do futebol espanhol vissem os garotos e tentassem contratá-los.

A multa rescisória de Cadu e Ivonei Jr. foi fixada em 100 milhões de euros – equivalente a nada menos do que R$ 444 milhões. Este valor é o dobro da multa rescisória de Rodrygo, que assinou contrato profissional no ano passado e já negociado com o Real Madrid, mesmo tendo disputado menos de 30 partidas em 2018.

A multa de Derick é de 70 milhões de euros – equivalente a R$ 290 milhões. Vai ser difícil tirar uma dessas três joias do Santos, que agora quer assinar contrato com novos garotos.

Os próximos alvos são o meia Giovani, o volante Sandry e o atacante Kaio Jorge, este já promovido ao time profissional e nova aposta de Cuca. A assinatura do contrato com o atacante pode ser oficializada no dia 21, quando Kaio terá voltado da seleção brasileira sub-17.