Projeto científico ousado tenta trazer 20 pessoas mortas de volta à vida

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A empresa de biotecnologia vem tentando fazer algo inédito na história da medicina. O objetivo é considerado cientificamente ousado, mas a Bioquark, uma empresa da Filadélfia, pretende tentar o grande feito de trazer de volta à vida 20 pessoas que estão clinicamente mortas. 

A proposta do teste não é trazer de volta à vida aquelas pessoas que já estão mortas e enterradas em um caixão. O objetivo é dar vida aos pacientes que hoje estão apenas ligados a aparelhos médicos e, se forem retirados desses suportes, não irão sobreviver.

Para que isso aconteça, os cientistas irão tentar combinar os aparelhos que estimulam o sistema nervoso central com os conhecimentos da medicina biológica. Essa combinação pode resultar no sucesso da experiência e o projeto poderá ajudar a muitas pessoas que estão vivendo em estado vegetativo.

O plano é aplicar células tronco com estimulação nervosa nas pessoas que sofreram traumas cerebrais.  Em seus estudos de muitos anos, os cientistas descobriram que, mesmo após a morte cerebral, ainda existe um pequeno fluxo sanguíneo e uma atividade elétrica.

A empresa espera que aconteça uma regeneração na medula espinhal dessas 20 pessoas, nas quais eles irão realizar os testes. Os resultados dessa regeneração deverão acontecer dentro de até seis semanas.

Futuramente, se a experiência der certo, e depois que for aperfeiçoada, os médicos poderão usar esse meio para trazer de volta à vida pessoas que sofreram qualquer tipo de trauma na cabeça e, por isso, estão em estado vegetativo.

Contudo, o neurologista do Centro para Educação Médica da Universidade de Cardiff, Dean Burnett, no Reino Unido, é cético sobre a pesquisa.
Salvar algumas partes pode ser útil, mas falta um longo caminho para ressuscitar todo o cérebro em um estado funcional e sem danos“, disse ao jornal britânico Telegraph.