Padre simpatizante de Bolsonaro é acusado de abuso e ‘lavagem cerebral’

PUBLICIDADE

Padre Rodrigo Maria, de 44 anos, mais conhecido como Jean Rogers Rodrigo de Sousa, está sendo acusado de fazer ‘lavagem cerebral’ e abusar de várias freiras.

No começo das denúncias em 2006, só se falava em ‘lavagem cerebral’ na Arca de Maria, uma comunidade católica que fica localizada em goiana, no município de Anápolis.  

Algumas freiras relataram que o padre chegou a fazer várias tentativas de levá-las para cama. Algumas acabaram sendo abusadas, outras não. Os casos foram além da igreja. Algumas mulheres de 11 cidades diferentes relataram o abuso.  

Foi esse fato que motivou a abertura de processos canônicos contra o clérigo. Em um dos casos o religioso se masturbou em uma conversa via Skype para uma das moças que relataram os abusos. Porém, a falta de um desfecho para o caso acabou chegando aos ouvidos do vaticano depois de 12 anos. O caso acabou levantando a questão do porquê de tanta demora em se fazer uma denúncia dessas enquanto o suspeito segue livre para conseguir cooptar outras mulheres.

O acusado foi procurado pela reportagem do jornal Agora São Paulo, e por telefone disse que vem sendo alvo de calúnias há algum tempo. O mesmo disse que abriu um processo criminal contra 11 mulheres que se disseram ser vítimas. Para o religioso, quem fez as alegações tem interesse maior em organizações mais poderosas.

O religioso diz que essas organizações estão usando pessoas que possuem problemas psicológicos”, para atingi-lo. O padre que está sendo acusado de abusos já declarou nas redes sociais sua simpatia por Bolsonaro, dizendo: “Ave Maria a livrar o Brasil do comunismo”.