Mr. Catra era a favor da liberação de armas e foi elogiado por Bolsonaro

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O funkeiro Wagner Domingues Costa morreu na tarde de domingo (9), aos 49 anos, vítima de um câncer de estômago que havia sido descoberto no começo do ano passado. Ele estava internado no Hospital do Coração (HCor). Mr. Catra era formado em direito, falava cinco idiomas e nunca deixou de dar suas opiniões políticas. Suas posições mais polêmicas diziam respeito a cota para negros e liberação do porte de armas.

Em agosto do ano passado, quando já havia sido diagnosticado com câncer, Mr. Catra foi entrevistado por Danilo Gentili, no “The Noite”, do SBT. Questionado sobre a liberação da arma, o funkeiro foi incisivo.

Lógico, lógico, lógico, irmão. Então quer dizer que só pode ter arma no Brasil ladrão, bandido e a população não pode se defender?”, afirmou Catra. O trecho da entrevista foi postado por Jair Bolsonaro em sua página no Facebook.

Parabéns Mr. Catra, pelo depoimento pró-arma. ‘Tamo junto’”, escreveu Bolsonaro na publicação. Antes disso, Catra havia argumentado que os negros escravizaram os negros em participação no programa “Pânico”, da rádio Jovem Pan.

“Outra coisa que eu queria deixar aqui bem claro, mas na realidade não foi o branco que escravizou o preto. Foi o negro que escravizou o negro e vendeu para o branco na costa”, afirmou Catra no programa de rádio, em março de 2007, quando se discutia a formação do Brasil.

Este mesmo argumento foi usado por Jair Bolsonaro em entrevista ao programa “Roda Viva”, da TV Cultura, em julho. Tanto o funkeiro, quanto o presidenciável foram criticados.

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