Pais recorrem à justiça para registrar nome ‘diferente’ ao filho

Os pais tiveram que entrar na Justiça para conseguir registrar o nome da criança.

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Escolher o nome para o filho não é uma tarefa muito fácil para os pais. No entanto, cada um usa uma inspiração para escolher aquele que será ideal para a criança. Alguns pais preferem homenagear parentes, outros buscam inspiração em nomes bíblicos.

O que vale lembrar mesmo é que as crianças vão carregar para sempre essa identidade. Portanto, é importante que a escolha não venha gerar constrangimento no futuro. Por esse motivo, o cartório do município de Assis Chateaubriand, no estado do Paraná, se negou a registrar um recém-nascido. Ocaso aconteceu em maio de 2017 e atpe hoje repercute nas redes sociais.

A família precisou procurar a justiça para conseguir o tão sonhado nome para o filho. O que impediu o registro na ocasião, foi uma lei que prevê que em caso de pronúncias complicadas ou dependendo do significado, o cartório pode se negar a oficializar o documento. Já que o fato pode provocar constrangimento para a criança no futuro.

Mas, de acordo com o pai do bebê, o nome um tanto inusitado foi escolhido por causa de um sonho. O pai do menino sonhou que o filho iria se chamar Rerynk. É realmente um pouco estranho e fora do comum, mas não foi considerado embaraçoso.

Os pais ficaram felizes e comemoram bastante com a autorização da justiça. O oficial de registro disse que o nome escolhido pode trazer claras dificuldade na hora da pronúncia, por isso o cartório agiu de maneira correta nesse caso.

Porém, depois de analisado, o juiz determinou que o nome escolhido pela família poderia ser registrado sem problema. Ainda de acordo com o juiz, a escolha não deve provocar constrangimento ao garoto, pois é algo inédito, mas não chega a causar embaraço.

Uma curiosidade: para as pessoas que quiserem nomes diferentes em seus filhos, devem evitar Miguel e Alice, pois esses foram os mais usados nos últimos anos.

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