Tio da jovem que perdeu a vida por causa da febre maculosa se mostrou indignado: “nem o coração podemos doar”

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Laura Bartajoni Vicente, uma adolescente de 15 anos, perdeu sua vida neste último domingo, dia 29 de julho, em Salto, estado de São Paulo. Sua morte está sendo muito falada nas redes sociais e milhares de pessoas se comoveram. Recentemente sua família falou sobre o caso da jovem.

Bartajoni faleceu por causa de uma febre maculosa, antes de morrer, lutou intensamente pela vida e surpreendeu até mesmo os médicos. Ela permaneceu durante 9 dias internada em estado grave no hospital da cidade onde morava e os profissionais se impressionaram com a garra da adolescente.

Marcelo Kenjy Motozono, tio de Laura, explicou que a família notou alguns sinais antes da menina piorar seu quadro de saúde. Revelou que primeiro Laura apresentou muitas dores de cabeça fortíssimas. Ele explicou que no começo todos acharam que o que a jovem tinha foi ocasionado por algum alimento que tivesse ingerido e não lhe caiu bem.

Porém, não demorou muito para que Bartajoni começasse a ter convulsões e o próprio tio declarou que nunca viu uma doença atacar tão rápido e agir de uma forma tão avassaladora. Marcelo disse tudo durante uma entrevista ao G1 e lamentou muito a morte de sua amada sobrinha.

A doença em si é transmitida pelo carrapato-estrela, ela ataca e destrói todo o sistema nervoso da vítima, assim fez com Laura e levou a garota para um caixão. Laura foi internada imediatamente após as convulsões, chegou ao hospital em coma induzido e na mesma semana sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral).

Os familiares estavam extremamente esperançosos para verem novamente a adolescente em casa e com a saúde boa, acreditavam que Bartajoni iria se curar porque ela estava desinchando aos poucos. O enterro da menina aconteceu no dia seguinte ao de sua morte, os familiares estavam abalados e indignados por não poderem nem sequer doar os órgãos.

Na manhã do dia 30, segunda-feira, Laura foi enterrada e seus órgãos não puderam ser doados por conta da doença, ela contaminou todos eles e a família alegou que nem mesmo o coração pôde ser dado para outra pessoa que estivesse precisando urgentemente de uma doação.

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