Polícia revela detalhes do crime das meninas de 12 anos: ‘usaram uma faca de cozinha’

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Morgan Geyser e Anissa Weier eram amigas e ambas tinham apenas 12 anos de idade quando cometeram o crime. Tudo ocorreu em 30 de maio de 2014, nos Estados Unidos, mas o julgamento ocorreu recentemente. Morgan foi diagnosticada com esquizofrenia e Anissa com transtorno delirante.

Na noite anterior ao crime, Morgan festejou seu aniversário com as amigas Anissa e Payton. No dia seguinte, as três foram se divertir em um bosque e Morgan esfaqueou Payton 19 vezes com uma faca de cozinha, deixando seu corpo jogado entre as árvores. 

Em seguida, Anissa e Morgan saíram correndo. Morgan foi a autora do crime, mas ele foi premeditado junto com sua amiga Anissa, meses antes. Payton se arrastou até a beira da estrada e conseguiu ser socorrida por um ciclista que passava no local. Horas depois as agressoras foram presas em uma floresta em Wisconsin.

O local onde elas foram detidas seria supostamente onde morava "o mandante" do crime. Ao serem interrogadas, as meninas afirmaram à polícia que planejaram esfaquear a amiga para agradar Slender Man, um personagem fictício, originalmente criado como meme nas redes sociais.

O personagem é tema de discussão em histórias de terror relatadas em fóruns online. De acordo com a lenda urbana, Slender Man mora em uma floresta, persegue e ataca crianças e as levam pelas matas fechadas e bosques para torturá-las e matá-las.

As meninas afirmaram que com o crime, elas teriam mais reconhecimento de Slender Man, podendo inclusive morar em sua mansão. Outro motivo foi o fato de que ambas creram na possibilidade de sofrerem um ataque do personagem caso elas não cumprissem a sua ordem.

Elas foram condenadas quando tinham 15 anos de idade, em um julgamento que ocorreu de agosto a outubro de 2017. Anissa se declarou culpada por tentativa de homicídio e foi condenada a três anos de tratamento psiquiátrico.

Morgan também se declarou culpada e também foi condenada a tratamento em um hospital psiquiátrico. No caso dela, a promotoria quer que ela passe por acompanhamento por 40 anos, e só saia em liberdade condicional depois de avaliações médicas e autorização judicial.

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